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Antigo organismo da administração direta do Estado Português responsável pela gestão de matas nacionais e áreas protegidas, reflorestação de dunas e ordenamento das montanhas, proteção dos arvoredos, correção torrencial e hidráulica florestal, fomento cinegético e aquícola, investigação científica e acompanhamento e apoio à produção florestal, nomeadamente de produtos lenhosos, cortiça, frutos e resina, exercendo as funções de autoridade florestal nacional.
Foi criada em 1919, logo após a instituição do Ministério da Agricultura, sendo herdeira dos Serviços Florestais da Direcção Geral da Agricultura e constituindo uma das principais direções-gerais do país, atuando no Continente e nos então distritos autónomos dos Açores e Madeira.
A DGSFA viria a ser reorganizada no âmbito da reestruturação da administração pública portuguesa ocorrida na década de 1970, sendo os serviços de investigação florestal incorporados no Instituto Nacional de Investigação Agrária (1975), enquanto que os seus serviços nos arquipélagos atlânticos iniciam o processo de integração nas novas administrações regionais (concluído em 1979). Em 1975 é renomeada como Direcção-Geral dos Recursos Florestais, a qual é extinta em 1977, dando lugar à Direcção-Geral do Ordenamento e Gestão Florestal.
Directores-Gerais (todos engenheiros silvicultores):
1919-1931: Pedro Roberto da Cunha e Silva
1931: António Mendes de Almeida (interino)
1931-1948: José Mateus de Almeida de Mendia
1948-1962: Filipe Jorge Mendes Frazão
1962-1973: José Alves
1973-1974: Gabriel da Costa Gonçalves
1974-1977: José Caetano Velez